Agora que já me considerava "curada" de ti, voltas a dar-me uns toques, umas piscadelas de olhos, umas placagens nas portas e umas frases engatilhadas e fazes ressuscitar os desejos já esquecidos do tesão nunca satisfeito que sentimos em tempos um pelo outro. 

Vou ao teu gabinete e sei onde está a pasta que procuras, tiro-a de imediato, entrego-ta e ficas atónito, aborrecido de remexer nos 500 mil papéis que jazem sobre a mesma. 

5 pilhas de papéis/pastas/dossiers e eu puxo dum monte a meio e tiro aquela pasta exacta, igual a tantas pastas que estão nas pilhas que te rodeiam e é nesse momento que olhas para mim com admiração e soltas a frase

"mãozinhas de oiro"

e logo de seguida ris porque te lembras que pode ter (tem) conotação sexual. E depois ficas embaraçado. 

Minto, tu nunca ficas embaraçado. 

Continuas a rir e a fitar-me. Eu é que fico embaraçada.

Mais ou menos como quando te prostras de pé à frente da minha secretária e eu, exausta da conversa "olhos nos olhos", te fito a braguilha sem querer. Que queres? É o que está no meu campo de visão!

Fico embaraçada e depois ando feita barata tonta, ora vou à copa buscar chá e quase entorno, ora entalo-me nas portas, ora puxo do telefone e não sei para quem vou ligar, ora corro à tua frente no corredor

nesse momento em que dizes: "você parece um pássaro a fugir dos tiros"

e sou


Something's just wrong

Há alguma coisa de errada com o prédio onde moro, tenho a certeza.

Porque eu oiço o vizinho de cima a tocar piano como se fosse dentro de minha casa, ouço a vizinha do lado a triturar (o que suponho ser) sopa, ouço a vizinha de baixo a aspirar a casa e o vizinho do outro lado a tossir, mas até à data não ouvi ninguém a foder.

Alguma coisa de errado se passa, digo-vos eu, quando nem as camas a ranger se ouvem!

(Eles devem pensar o mesmo de mim. merda)

Bate a nostalgia

Ir ao wc e ter de encher previamente o balde da esfregona com água num dos depósitos que a senhora da limpeza fez o favor de trazer; deixar o wc, lavar as mãos noutro depósito com água, pôr sabonete nas mãos, esfregar e finalmente enxaguar num outro depósito. Água potável para chá e máquina do café potável para a máquina de café num terceiro depósito.

Parece a casa dos meus avós em 1985! Só que aqui posso gastar água à vontade porque, como disse anteriormente, só eu é que vim trabalhar! Às tantas ainda aproveito para tomar banho!

Como ter sexo seguro nos dias de hoje

Fodê-los só com o olhar!

Pedimos desculpa pelo incómodo causado, tentaremos ser breves

Avisados previamente pela administração de que hoje iriam fechar a água do prédio para arranjaram uma tubagem qualquer, o que é que acontece?

Ninguém vem trabalhar, excepto a secretária, claro. Uns porque íam fazer muito barulho e precisam de se concentrar, outro porque calha bem que também há greve do metro e assim não vem (ainda bem porque é o maior cagão), outro que lamenta não prescindir da secretária, ainda que não esteja presente fisicamente, ainda a instiga a arranjar uma solução para a falta de água. Resumindo, só trabalha a secretária!

E aqui estou eu, a ressacar da falta de tabaco, a levar com o barulho, a ter de levar um balde com água sempre que vou ao wc e a atender chamadas de gente chata, ao mesmo tempo que digo que não, hoje não está ninguém.

Vou-me vingar e passar o dia a ver pornografia. E trabalhos manuais, que é uma coisa que também me interessa. E trabalhar para o fdp (filho duma política, obviamente) que me chateia constantemente pelo telefone!

adoro ficar assim de parte a ouvi-lo falar

e quando o tema é "novas tecnologias" aguço ainda mais o ouvido, mas sempre fingindo que estou com atenção a outra coisa. Com computadores não se chega perto, diz que é alérgico.

Lá começou a usar telemóvel porque dá jeito, lá para o negócio da pesca. Porque nunca se sabe quando é que pode ficar preso no meio das pedras, porque faz falta para avisar quando se apanha um safio de 15 kl (ahahah, deves)!

Fico assim de soslaio à escuta, no momento em que ele pega no telemóvel e diz para o sobrinho:

- Pronto, só uso isto para fazer chamadas, e mesmo assim tenho aqui números que não sei de quem são. Olha, este Ruming, não faço ideia de quem é, este Carga também não sei ...(...)

É neste momento em que me desmancho à gargalhada, porque me lembro da mulher dele se queixar que muitas vezes ía ao telemóvel dele e só via lá escrito Prima (* para desbloquear) e ela achava que aquilo era um código qualquer de uma tipa qualquer e que ele a andava a enganar, o raio do homem, mas nunca quis dar parte de fraca.

Estão tão bem um para o outro!

185

-Não gosto disso.-Porquê?  - Porque não estou à altura.  - Já alguém alguma vez respondeu assim?

Nietzsche, Para além do bem e do mal

Na grande cidade, ao final de uma 6ª feira

Um rapaz cai de uma mota na rua. O rapaz parece bem, conseguiu saltar da lambreta a tempo de não se magoar mais, a mota voou uns metros com estrondo e ficou imobilizada no meio da dupla faixa de rodagem.  Pessoas aproximam-se para ver melhor, mas ninguém vai lá ao pé, ficam de largo como se estivessem a assistir uma peça de teatro. O garoto meio atordoado fica uns segundos parado, talvez sem força nas pernas, talvez um bocado em choque e ninguém vai ter com ele. O taxista começa a apitar para ele tirar a mota do caminho, os carros atrás apitam por osmose, está tudo com pressa para ir à sua vida, os transeuntes ficam a olhar e só lhes falta baterem palmas como se faz nalguns restaurantes quando o empregado deixa cair uma pilha de copos ao chão. Tem piada para todos, menos para o próprio.

No meio disto, só uma gaja, talvez a menos citadina, talvez a única que foi criada no campo, talvez a que já esteve numa situação semelhante e não gostou, que vai lá e ajuda o rapaz a levantar a mota, a perguntar se está bem, se precisa de alguma coisa, se caiu ao chão, confirmar que nenhum objecto ficou perdido na estrada. Manda o taxista piar fininho e faz-lhe um pirete discreto quando ele começa a levantar cabelo. Levam a mota para a berma e avaliam os estragos. Não lhe chegou a ver a cara porque ele nunca tirou o capacete. Talvez ainda estivesse em choque. Depois de ver que nem um rasgo o rapaz tem nas calças,  e depois de ter chegado outro motard para ajudar, a mulher afasta-se sem receber os obrigados. Afinal não percebe nada de mecânica.

Meus amigos, isto não é suposto ser assim, nós não somos ilhas, mas nesta cidade já não há corações e é tudo normal, mesmo o que não devia ser. E não é bonito ficarem parados a olhar, pelo menos finjam que estão com pressa para ir à vossa vida e desapareçam rapidamente.


acho que não devia

ter dado a tampa ao informático!

Será que ainda vou a tempo de lhe pedir a pen emprestada ou será que ficou ressabiado?

Aquelas pessoas tão giras tão giras

Que te estão a contar uma história e, de tão indignadas, passam o tempo a dar-te toques no úmero, mas assim com veemência, assim de 10 em 10 segundos, enquanto te dizem "mas ouve lá esta", "e eu disse-lhe", "e ainda mais", "para além disso" e às tantas tu só pensas - se me dás uma só pancada mais que seja, enterro-te no chão, fodasse!

psicologia invertida

quando dizes muito mal de uma coisa/pessoa/objecto/sentimento/estado civil (riscar o que não interessa ou não se aplica) é porque no fundo, é isso mesmo que desejas?

Nem sempre, mas muitas vezes acontece, não é?

Sempre que olho para o Sheraton

Lembro-me daquela (outrora) infeliz que passou a noite de núpcias na suite presidencial. E o que o noivo fez foi ir para a piscina do topo, assim que chegaram, enquanto ela caiu na cama a dormir. Não adivinhava nada de bom , realmente.

Não sei o que é

Se  neurastenia primaveril,  se depressão,  a verdade é que não me sinto bem.  Para agravar o problema, não tenho qualquer confiança em psis desta vida e não acredito em deuses.  Se estou assim é porque não tenho feito as coisas certas, é essa a minha crença.

Vou começar por fazer as erradas e depois logo se vê (que se foda)

Fico preocupada

Quando a advogada de defesa se apresenta com uma das bainhas das calças desfeita e o advogado da parte contrária parece um felino, daqueles que fixam os olhos nas pessoas sem desviar. 

cenas ouvidas junto à máquina do café

- Está máquina não está boa, agora começou a piscar vermelho!
-...
- Ainda há bocado fez o mesmo, e demora imenso tempo a tirar café!
- ...
- Que grande porcaria, será que tem água?
- Mas já carregaste no play?
- Já, mas deve ter vindo cá alguém antes que carregou no delete!

gargalhadas


se o mundo vai acabar em breve

espero bem que seja hoje, que amanhã terei de ser testemunha num julgamento e tou cheia de nerves!

A última vez que fui, depois de ter sofrido durante umas 5 horas à espera, fui dispensada, exactamente no momento em que me deu uma volta nas vísceras e fui a correr para a casa de banho mais próxima.

detesto tribunais, o protocolo todo, as longas esperas, as retóricas insufladas.Togas e advogados então é de fugir a 7 pés! Prometo levar a Revista Portuguesa de Filosofia para me distrair.

Não consigo perceber

o que a malta vê de tão interessante em sítios degradantes como a Pensão Amor, juro que não percebo.

Consegui resistir durante muito tempo a ir lá, mas o fim de semana passada fui arrastada por uma amiga. Não tive culpa, ela é que estava a conduzir e já se sabe que quem conduz é quem manda.

Um sítio sujo, degradado, onde espetam uns tapetes manhosos, onde o café e as bebidas são caras comá gaita, onde a malta vai para o engate (juro que vi dois gajos a olharem para nós e a dizerem "olha, aquelas estão à nossa espera"). WTF? Nem a sex shop manhosa falta!

As casas de banho são escuras para a malta não ver a merda que lá vai! Pareceu-me ver ratinhos a correrem de um lado pró outro.

Finalmente o que vejo? Ah, uma biblioteca, que giro, fui lá dentro e os livros eram todos em Francês! Mas que caralho! Lá dentro estava um pseudo intelectual a conversar com um bêbado de rua, uma conversa daquelas pseudo-filosóficas que se têm ao fim de muitos copos de tinto, estão a ver?


A malta anda por ali fora a olhar para tudo, como se estivesse na Gulbenkian a apreciar arte! Os sofás/cadeiras estão rotos e sujos. E não deixam fumar lá dentro!


Isto não faz sentido nenhum! Se acham que aquilo está na moda e é porreiro, aconselho a mudarem-se para o meu prédio, onde conseguem avistar maior grau de miserabilidade e com bebidas muito mais em conta. Não tenho é ratos, pronto!

houve um tempo de que não me orgulho

em que era eu que andava atrás de ti, mandava-te mensagens, ligava-te, esperava horas pela resposta (quando havia), roía unhas, não parava de olhar para o telemóvel, ía à tua procura. Voltava para trás porque não estavas, passava mais tarde e mais tarde e tu nunca estavas. Não me orgulho porque és um drug dealer. Dos fraquinhos claro está, mas eras o meu. E eu precisava de ti, garanto-te que sim.

Fiz coisas que não me orgulho, não como roubar ou prostituir-me (embora uma das duas me tivesse passado pela cabeça por mais do que uma vez), mas ainda assim coisas feias, coisas que não faria no meu estado normal. Coisas que ainda hoje me apetece sovar-me por tê-las feito, percebes. 

Fiquei furiosa quando mudaste de telemóvel por mais do que uma vez e não me avisaste, a mim, que devia ser das melhores clientes que alguma vez te passou pelas mãos, fiquei fodida da vida quando mais do que uma vez me vendeste barras de sabão azul e branco (fumas fumas e não bate nada), fiquei fodidíssima por ter de te fazer um broche uma das vezes quase coagida, a querer fugir das escadas asquerosas do teu prédio com a cena e tu nada de cena se não... esquece, fiz-te o broche e cuspi para o chão mesmo no fim, mesmo à tua frente, como os velhos cospem na rua, com desdém.

Hoje és tu quem me manda mensagens cheias de erros ortográficos, a perguntar quando passo por aí, a dizer que tens saudades (yé, right), a dizer que se não tiver guito, tudo bem, afinal somos amigos (somos?). És tu que me mandas mensagens de números que não conheço (afinal sempre guardaste o meu número, ah?), a perguntar se estou boa (claro que sim, melhor que nunca), és tu que sentes a minha falta, afinal.

O que não sabes é que encontrei uma coisa melhor que a tua droga, chama-se auto-estima e ainda por cima é gratuita. E não se vende em escadas nojentas como as tuas.

Esbofeteio-me mais uma vez pela merda que fiz e sigo em frente. Vou fingir que mudei de número e não te conheço. Se calhar mudo mesmo de número para não me esbofetear cada vez que te lembrares de mim.

Não gosto de pessoas que começam sentenças como

"Não é para me gabar, mas"

excepto situações em que a seguir ao "mas" venham coisas como

- sou a ovelha negra da família

- ninguém me bate a fazer merda

- não conheço ninguém que cozinhe pior que eu

- consigo acumular mais porcaria em casa que um caixote do lixo da Maria Pia

Etc etc etc

coisas que me fazem pensar que as pessoas são cada vez menos o que nós pensamos que são

uma amiga andava muito interessada num garoto, andava com borboletas na barriga, cafézinho prá frente, cafézinho para trás, troca de mensagens, etc. Ela andava muito entusiasmada, e este estado já durava há mais tempo do que o desejável sem qualquer desenlace.

Uma noite o garoto enviou-lhe uma mensagem, disse que tinha bebido e que se sentia com coragem para lhe contar algo que já devia ter contado. Lá vai ela, doida, pega na miúda, pega na mala, siga para o café. E em chegando lá, ele conta-lhe de lágrimas nos olhos, que estava muito interessado na amiga dela, se ela intercedia por ele junto da mesma, que sofria por ela, que sonhava em poder aproximar-se, em beijá-la, enfim , um terror.

E pronto, é isto, a vida é um engano cego, onde nós vemos coisas que não existem, coisas que nós gostávamos muito que existissem. 

Passou-lhe o tesão em 3 minutos e 5 horas de choro.

Acabo sempre por ter pesadelos

cada vez que durmo demasiadas horas seguidas: assassínios, perdas, enganos no caminho que vão dar a castelos assombrados, inundações, terramotos, acidentes, doenças, enforcamentos e, os mais assustadores, casamentos.

vocês sabem aquela sensação

de quando fazem uma coisa mesmo mesmo espectacular no trabalho e ficam à espera que o chefe veja no sábado e não resista a mandar-te uma sms, um email, um telefonema, só para dizer: "isto está o máximo, genial, fantástico" e não acontece? É que ainda por cima nem era trabalho, era um favor pessoal. E sim,  tenho a certeza que estava o máximo, digno duma puta duma sms, ao menos. Que se fodam os parabéns na segunda, eu precisava duma mensagem hoje que dissesse: isto está do caralho!

Tu és aquele


Que dá uma no cravo e logo a seguir dás na ferradura. És polido quando te convém mas inconstante na escolha, um turbilhão corre a teu lado, mas tu ficas intacto e imóvel e calmo. Fumas mas não és fumador, o vício em ti não existe. E isto constrange-me imenso, porque sempre ouvi dizer que o homem é um animal de hábitos.


eu bem o vi no parque

mas fingi que não. Não me interessa, é contacto de trabalho antigo e eu até estava de t-shirt e calças de ganga rasgadas. Fingi que sou outra, afinal nunca fui com a pinta dele. E profissionalmente deixou muito a desejar. Pessoalmente também, por causa de umas coisas que vim a saber. E é isto, ao fim de semana sou uma besta e só cumprimento quem me apetece.

Assim, eu

"Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso e fui."

Caio F. Abreu


Nuno Júdice - Princípios


Podíamos saber um pouco mais
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.

Podíamos saber um pouco mais
da vida. Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.

Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.

(1949)

Como Dante desço aos infernos

Nove círculos, três vales, dez fossos e quatro esferas.
Mas não tenho Virgílio para me ajudar, nem coragem por saber que alguém me espera no Paraíso. Todavia, partilho da alegoria.

Não há coisa mais ridícula que bocejar quando se está a chorar

A chorar de mágoas e não de alegria, entenda-se.  Isso ou ficar com soluços.  Tira a solenidade toda ao acto.

Dizem que a malta percebe melhor as coisas se tiverem uma aplicação prática da cena

Por isso quando ele me pergunta, derivado da dislexia que sofre,  que lhe confirme a diferença entre comprimento e cumprimento,  a minha vontade é enfiar-lhe a língua na boca e dizer-lhe: isto é um cumprimento com u. A seguir enfiar-lhe as mãos no nabo,  sacá-lo pra fora e exemplificar o que é comprimento com o O da minha boca.

isto mesmo


via Hardcore Fofo

Depois de teres descido de um escorrega feito de arame farpado, obviamente

E antes de teres ido parar lá acima ao escorrega empalado, pronto,  já disse.

Para te ser sincera

Acho que merecias cair num penhasco cheio de silvas e a seguir,  quando te conseguisses finalmente desenredar das mesmas,  que deslizasses para uma piscina cheia de álcool. Acho que te fazia bem. Anger control

Hei-de comprar uma garrafa de amarguinha

Para condizer com o meu estado de espírito.

Estou indignada com esta notícia!

http://www.publico.pt/cultura/noticia/caixa-geral-de-depositos-cancela-oferta-de-livros-com-linguagem-erotica-1592255


Caixa Geral de Depósitos cancela oferta de livros com "linguagem erótica"


Fui hoje à CGD reclamar o meu livro Sr. Bentley, o Enraba Passarinhos a que teria direito, aos berros e em alta voz eu pedi: dêem-me o meu enraba passarinhos, ó faxavôr, seus conservadores do caralho!

Mas eles nada. Ainda pedi o outro, em alternativa, aquela história de vampiros assinada por Kristin Cast e P. C. Cast, dedicada “aos adolescentes que se entendam pertencentes ao grupo lésbicas, gays, bissexuais e transgénero”, mas nada também! Perguntei-lhes ainda quanto aquele outro, aquele cujo título é  Quando Dormes nunca Te Odeio, e que na capa mostra uma mulher nua e no interior tem passagens como: "Só sei que estou vivo porque me esporrei", mas também não havia! Nada, estou-vos a dizer, nem o da pipoca nem do marido. Nada, não me deram nada os grandes sacanas!

Não percebo este teu pedido de desculpas


Será só por me teres roubado um cigarro ou algo mais que ficou perdido nas reticências...?

Metáforas

Os teus olhos falam e dizem coisas que eu não quero ouvir. E não posso desviar os olhos porque não gostas. É um tormento termos de nos limitar às contas. Números.  Pára de me olhar assim,  eu não quero saber. Não quero ver, é pior que qualquer atentado terrorista. 

Sim

Muitas vezes venho trabalhar umas horas ao fds para depois não fazer um caralho à segunda..

Como um relógio de cuco

Ora para a esquerda,  ora para a direita.  Balanço-me.  E isto é dizer pouco, mas não tenho palavras. Há coisas para as quais não existem palavras.  Como as emoções/estados de almas. Tic tac tic tac

isto


daqui (vou linkar isto muitas vezes)

Era um casal que se dava tão mal

tão mal tão mal

que de manhã ela dizia "bom dia" e ele respondia :"já começas? "

Um dia

Entra-te a PJ pelo escritório adentro, uma comitiva cheia de gente com mandado de busca e apreensão.  Hoje foi o dia.

(Está tudo bem)

Sabes

É que depois de me ter apaixonado por ti,  vai ser difícil apaixonar-me por outrem.  Não por seres demasiado bom,  mas porque nem sequer tive oportunidade de ver o teu lado mau na 1a pessoa.

Não é que eu tenha pressa,  repara,  mas sei que me podia ajudar nesta fase fodida ter alguém em quem pudesse apoiar as coxas,  por exemplo.  Ou fazer-me massagens.  Já nem peço tanto,  alguém que me ajudasse a segurar o caralho do varão para eu saber onde hei-de fazer os furos,  vá!


No dia do aniversário
A gente às vezes tem vontade
De se esconder dentro do armário
Mas aí vem um com um beijo
Outro realizando um desejo
E aquele que está sempre atrasado
Chega super animado
Estourando um champanhe
Mesmo que eu estranhe
E não entenda muito bem
Por que tantos parabéns
Fico feliz com os presentes
Aguento melhor os parentes
E não me pergunto na hora
O que há de mentirinha
Nessa anual história
Quem me dera tanto afeto
Duas vezes por semana
Pra derreter a couraça
Pra amenizar minha gana
Congelaria se possível
Muitos pedaços do bolo
Pra durante o ano carente
Come-los como consolo

Elisa Dias Batista

Apetece-me tanto responder-te

Feliz dia da mulher para ti também,  asshole

Estás a esticar a corda

Quando mandas sms a desejar-me um Feliz dia da mulher.  É que nem percebeste quando te disse que não me conhecias bem,  não percebes os silêncios,  as ausências de respostas minhas aos teus (foleiros) emails.

Vê se entendes: quando uma mulher te sugere antes uma amizade às tuas declarações surreais e pouco espontâneas é porque não sente qualquer tesão por ti. Nem vai passar a sentir com sms's dessa natureza!

Preciso de sol!

Gostava de ter as palavras suficientes para te dizer o que escondo concretamente,  mas não existem. Sei contudo que as vês nos meus olhos,  quando eles não fogem.  O que é raro,  eu sei.  Não tenho outra forma de defesa bem sabes,  tens-me amarrada e solta,  como um pássaro que vive uma vida toda na mesma árvore. Tem paciência (eu sei que tens) e espera pela primavera.  Serei tua como merecemos.  Ou não,  paciência.

Só por tópicos


Ainda vivo com caixotes, mas vão desaparecendo;

O informático declarou-se (oh não);

A história com o boss parece a neverendig story;

A minha filha acha que carago da merda é uma grande asneira;

Estou magra e com muitas negras, um nojo;

Ando descalça quando estou sozinha no escritório;

Não fodo há largos meses nem me apetece.

Acabei de fazer uma mudança

um beijo para ti, irlandesa! Também me sinto fodida mesmo sem foder!

Parti 2 espelhos de uma assentada só

isso vai dar-me o quê? Mais 14 anos de azar? Mas não chegaram os 10 que passei contigo? Dass

(não sou supersticiosa, faria se fosse)

Decidam-se


É um tablet ou uma tablet???

Hoje podia ser perfeito, mas eu não quis


Ele disse: sabe que poderemos vir ter um problema nós os dois (olhar circunspecto entre o excitado e sério, na tentativa de manter a postura)

Eu: com quem, com o cliente? (sorriso de quem desvia a conversa para o rumo certo).

(Quando sabes que não há nada a fazer, opta por esconder os teus desejos. Chama-se auto-preservação). Mas custa, caralhos como custa!

Que fazer


Quando a garota de 5 anos insiste em cantar "akona matata" em vez de akuna? Diz que é akona porque é em inglês e repete a canção, frisando bem o aKOna matata!

Aviso já que é muito perigoso lavar os dentes neste escritório

O rabo espetado da função que lavar os dentes demanda, fica espetado virado para quem entra. E pode sempre dar-se o caso de alguém entrar no momento em que cospes a pasta, bates os olhos no espelho porque ouves alguém a entrar, estás de rabo espetado e depois reparas que tens a boca toda branca.

Muito mau, acreditem

gosto de passear à hora de almoço e ver... pessoas!


Em verdade vos digo


Deve haver poucas secretárias que trocam lâmpadas de halogéneo. Sim, escadote incluído!

A parte do November Rain


que eu mais gosto as rádios cortam sempre. merda

Gosto quando ela se ri com vontade


O nariz a ficar esborrachado entre as bochechas e os dentes à mostra.

Gosto de sorrisos genuínos e agradam-me também os forçados. O riso e o choro são a essência da vida, o que faz de nós gente.

Não pensem no fdp do ulrich que devia ser obrigado a passar um dia como sem-abrigo, mas a sério e não segundo a ideia romântica e poética que ele faz da mendicidade. Não pensem nos outros a toda a hora, pensem em vocês e naquilo que podem fazer para melhorar as coisas. Falem às pessoas, sorriam para as pessoas, olhem-nas nos olhos, ofereçam-lhe o outro lado do vosso chapéu se elas estiverem à chuva. Ofereçam-lhes o chapéu se chegarem ao vosso destino e tiverem lá outro (chapéus há muitos, seus palermas).

E sim, eu digo chapéu e não guarda-chuva.

Lembrem-se de sorrir, faz bem a tudo. E chorar até de alegria, se possível. Sejam felizes, façam-me esse favor. E parem de julgar os outros, sobretudo se gostam deles.

Sim, isto é um post de auto ajuda. Auto. Fodasse, lembrei-me que fiquei sem carro

ulrich em minúsculo foi propositado

Arranquei o coração da parede


Primeiro arranquei tudo de uma vez, com força bruta, com ganas de estrapicalhar todo um símbolo daquilo que um dia senti por ti no meu coração, com raiva de não te conseguir desfazer como aquela merda agarrada à parede, luzes, cd's, bostik e fita cola, tudo em forma de coração! Arranquei tudo de uma vez porque já andava a cair aos poucos, uma metáfora crua e física do nosso amor. Irritava-me ver o coração a desfazer-se constantemente com o peso das luzes. E o meu também. De um trago decidi arrancar o físico, mais fácil do que o outro, esse que nós partimos como duas crianças que esmagam com um martelo as pérolas do colar da tetravó, menosprezando o seu valor na integra.

A seguir chorei bastante silenciosamente, não contendo mas deixando fluir como uma cascata as mágoas que te tinha para dizer e não disse. Palavras transformadas em água. Água limpa a papel higiénico que rola directamente para o esgoto. Onde toda a merda vai parar e se desfaz.

Ao escrever, reparei que este programa não faz correcção para o novo acordo e fiquei mais feliz. Diz que é uma montanha russa, isto da felicidade. E mesmo com o coração em cacos conseguimos sobreviver. Não vos quis deixar com o pensamento no esgoto, repararam?

O nosso amor


foi como uma flor comprada no mercado: desabrochou, deu flores lindas e depois secou. Acho que não lhe demos água suficiente. Nisto de uma coisa secar é sempre por insuficiência de alguma coisa, seja fósforo, potássio, ferro, nutrientes ou água. Ou uma conjetura de várias insuficiências. É triste, mas é verdade. E depois das raízes secas, já nada há que lhe valha, nem sequer injecções de aminoácidos.

E hoje voltei a ver/ouvir queen e um dia falo sobre a importância do freddy mercury na minha vida. Mas não hoje. Hoje fico só na mágoa de ver uma flor secar.

Até ontem a única Pépa que eu conhecia era esta


Ao fim e ao cabo


Chegámos ao ponto de já nem conseguirmos fixar-nos olhos nos olhos durante muito tempo. Eles dizem muito e dizem demais. Os teus elogios também são mais contidos e fugidios (esse perfume é fantástico, fica-lhe bem o cabelo apanhado), sempre em situações de movimento, toques rápidos e electrificantes (foi gira a maneira como a tua mão tocou na minha para apanharmos o lápis), sempre de fugida. Agrada-me a ausência de pressão, o espaço e respeito que mereço. O resto vejo nos teus olhos. E nos longos suspiros que dás quando me viras as costas. E no sorriso terno da manhã antes da lavoura. E no encolher de ombros que demos ao mesmo tempo no outro dia, acompanhados pelos sorrisos derrotados.

Assim é, ambos sabemos, como é possível ousarmos desejar o que não podemos? Devia haver um mecanismo algures no nosso cérebro (ía escrever erradamente coração) que impedisse tal atrevimento!

Arranquem-me os olhos!

mais (acho que estou apaixonada)


Amor, de tarde


Es una lástima que no estés conmigo
cuando miro el reloj y son las cuatro
y acabo la planilla y pienso diez minutos
y estiro las piernas como todas las tardes
y hago asi con los hombros para aflojar la espalda
y me doblo los dedos y les saco mentiras.

Es una lástima que no estés conmigo
cuando miro el reloj y son las cinco
y soy una manija que calcula intereses
o dos manos que saltan sobre cuarenta teclas
o un oído que escucha como ladra el teléfono
o un tipo que hace números y les saca verdades.

Es una lástima que no estés conmigo
cuando miro el reloj y son las seis.
Podrías acercarte de sorpresa
y decirme “¿Qué tal?” y quedaríamos
yo con la mancha roja de tus labios
tú con el tizne azul de mi carbónico.

(Mário Benedetti)

***


É uma pena que não estejas comigo
quando olho para o relógio e são quatro
e acabo o excel e penso dez minutos
e estico as pernas como todas as tardes
e faço assim com os ombros para afrouxar as costas
e dobro os dedos e lhes tiro mentiras.

É uma pena que não estejas comigo
quando olho para o relógio e são cinco
e sou um punhado que calcula interesses
ou duas mãos que saltam sobre quarenta teclas
ou um ouvido que escuta como ladra o telefone
ou um tipo que faz números e lhes tira verdades.

É uma pena que não estejas comigo
quando olho o relógio e são seis
podias aproximar-te de surpresa
e dizer-me: "Que tal?" E ficaríamos
eu com a mancha vermelha dos teus lábios
tu com a mancha azul da minha caneta.

(tradução minha)


Há malta nova e engraçada no trabalho


Gosto tanto de antropologia!

O estagiário encolhe-se todo e cruza as pernas cada vez que me aproximo da secretária dele. Tenho de lhe abrir a pestana porque é muito verdinho e feio e baixinho.

O tubarão anda armado em sardinha e já fez questão de vincar que andava no ginásio (o vivafit não é para gajas?)


a minha frase para 2013

"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos." 


Eduardo Galeano

a propósito dum cabelo grisalho que comigo se cruzou

a minha memória visual dá-me instantaneamente um flash dos teus cabelos grisalhos. Mas o que retenho são os teus olhos (oceanos). Nunca gostei de olhos claros (assustam-me) excepto os teus. Mas os teus não são olhos, são oceanos de ternura.
O sexo era bom, com a tua voz rouca a murmurar obscenidades esquecidas instantaneamente, mas o que sinto falta é da ternura nos teus olhos, esse oceano que transbordava. E das tuas opiniões de amigo. É por isso que é fodido rever-te. Ainda que com óculos escuros, a voz nunca disfarçarás. Fazes-me lembrar o padre Ambrósio, a quem confessei um dia o pecado de bater ao meu irmão. O padre Ambrósio nunca me julgava (às vezes carregava na quantidade de pai-nossos) e escutava-me atentamente. Não desperdiçava uma palavra, não usava frases ocas de sentido, tão metafóricas que ninguém percebe, tão filosóficas quanto ininteligíveis). Tudo o que dizias era parco, para não gastares a tua voz rouca (tão doce, tão forte, tão meiga).

Isto vai ficar incompleto, como nós. Como a minha fé, uma manta de retalhos falhada, cosida com fio d'ouro que se parte a toda a hora, por todo o lado 

TRÍADE

O alívio que sentiu César na manhã de
         Farsália, ao pensar: Hoje é a batalha.
O alívio que sentiu Carlos Primeiro ao ver a
         aurora cristalina e pensar: Hoje é o dia do
         patíbulo, da coragem e da acha.
O alívio que tu e eu sentiremos no instante que
         precede a morte, quando a sina nos libertar do
         triste hábito de ser alguém e do peso do
         universo.

Jorge Luís Borges (em grande e bold)

GTFOMH*

ele faz-me sentir como se eu fosse a dona dele e ele o animal de estimação. Olha-me com aquele olhar de cão abandonado ao qual tantas vezes não resisti. Não posso mais com aquele olhar, não posso mais sentir-me como um dono negligente, não posso mais suportar a tua presença nos meus dias, não posso mais sentir-te o cheiro. Foge, anda, depressa
antes que te abata.

*get the fuck out of my house

vamos ver

se consigo ler isto



Sempre o mesmo

Acabo sempre a chatear-me com a minha mãe depois de ela exagerar no vinho (facto que só acontece no natal), encarnar um personagem parecido com o meu tio (que é ex-alcoólico e irmão dela), começando por ela não ficar calada sempre que dou as minhas prendas e, apesar de lhe dar sempre primeiro a dela, não consegue por um travão no cérebro que a impeça de estar constantemente a dar bitaites sobre as prendas dos outros com aquele olhar esgazeado de bêbado sem açaime, tornando-se inconveniente e mal educada, tão diferente da pessoa normal que dá a conhecer. Acabo por lhe dar uns berros, choro na casa de banho e quando saio já ela está a dormitar no sofá. Por falar em sofá, foi a 1a palavra que a minha filha conseguiu ler.

Post de ontem


Tenho a certeza que finges teclar aleatoriamente no computador quando me viro para sair da tua sala e que olhas pelo reflexo da janela a minha silhueta. pelo menos a partir das cinco da tarde, quando anoitece. Escreves tudo tão rápido demais, sabes?

coisas engraçadas do meu face

malta que escreve mal pra caralho. 



(eu decifro: o que ele queria dizer era: que contes muitos!)

Aquele momento lixado


em que percebes que se largares o cigarro ainda vais a tempo de salvar a roupa duma molha, mas depois cagas porque ainda só deste 2 bafos

Eles nunca concordaram muito


ao longo de 10 anos de convivência matrimonial, mas no fim concordaram na decisão de separação.

fodasse, ainda não tinha estalado hoje o pescoço


(quealivio)

Adoro massas tropicais!


Venha ela!

Ele tem tanto medo


de vir cá e levar um coice!

É só o meu mau feito...

Ele hoje chamou-me chata,


Mandou-me à merda e a seguir veio pedir desculpa. Somos todos fodidos da cabeça, não é?

O pai natal da vizinha


Parece mesmo um ladrão a saltar-lhe pla janela!

Às vezes assemelho as pessoas a animais


Se este fosse um animal, seria um pavão. Gosta tanto de ouvir o som da sua própria voz!

Ele costumava oferecer-me bombons


Mas este ano ofereceu-me velas do tivoli. Mais do que as velas, ofereceu-me a sua presença e o abraço. Aquele abraço que sabemos raro porque idoso. Aquele abraço de gratidão que diz até sempre, mesmo que eu não dure até ao natal. Vai ser tão difícil perder clientes assim, vai custar mais do que ganhá-los!

Ele é o mais parecido com o fernando pessoa que eu conheço. Até pela idade: eterna. Precioso, tão precioso. Tão velhinho. Tão cheiroso. O amor tem destas coisas tão inexplicáveis. Tão preciosas.

Fingiu irritar-se comigo e puxou-me o cabelo atrás


Com força mesmo, com ganas de quem o queria fazer daquela maneira, se tivesse a oportunidade de me foder.

Farta de desporto indoor


Hoje experimentei fazer uma corrida urbana às 7 da manhã e devo dizer que não é nada mau dizer bom dia aos padeiros, aos funcionários da carris e aos gnr's que estão à porta do posto. Não sei se tive feedback porque ía  ouvir música, mas aposto que sim. É difícil ver o caminho porque ainda era noite e tinha ramelas nos olhos. Pelo menos é mais edificante do que fazer ginástica em frente à tv. E chegamos depressa aos sítios. E vemos as montras e as árvores e os sujeitos da gnr. E algumas velhinhas que sofrem insónias.


é um facto

este perfume dá-me vómitos


mas a sério. é mau, mau mau.



 mp3 aqui

O cheiro do musgo


é inexplicável.

Ela abriu a agenda para me mostrar qualquer coisa


E leio, de imediato: A FAZER: CHEIRAR UMA DONINHA

Adoro-a por estas e por todas as outras (nomeadamente as derivadas da tua dislexia crónica). É tão bom ter amigas-irmãs, sobretudo quando não se teve irmãs. É bom trocar roupa, cremes e coisas a fazer, como cheirar uma doninha.

Fui ver o karennina à última sessão


Já estou como a olga: as partes em que estive acordada gostei!

Às tantas já parecíamos duas velhas, tu confessaste mais tarde que chegaste a babar. Eu semicerrei os olhos e acordei com o barulho do comboio raiososparta.

Metade dos vinte gatos pingados saíram a meio do filme. Tolos, a sala estava tão confortável!

É preciso uma pessoa estar toda fodida da cabeça


para gostar assim de alguém, sabendo-lhe todos os podres. Ou então o amor é mesmo isto, gostar sem olhar com olhos de ver. Ou então na balança da razão as coisas boas superam as más. Deve ser isso, ou não te conheço o suficiente..

Saber que a ti também te deixa incomodado


É isso que me vareia a cabeça. A digerir a digerir a digerir. Um dia talvez venhas a saber tudo o que me passa pela cabeça. Nos entretantos, ajudava que não me olhares com essa expressão no olhar e que não me estudasses constantemente os movimentos.