O alívio que sentiu César na manhã de
Farsália, ao pensar: Hoje é a batalha.
O alívio que sentiu Carlos Primeiro ao ver a
aurora cristalina e pensar: Hoje é o dia do
patíbulo, da coragem e da acha.
O alívio que tu e eu sentiremos no instante que
precede a morte, quando a sina nos libertar do
triste hábito de ser alguém e do peso do
universo.
Jorge Luís Borges (em grande e bold)
Sem comentários:
Enviar um comentário