Gostava de ter as palavras suficientes para te dizer o que escondo concretamente, mas não existem. Sei contudo que as vês nos meus olhos, quando eles não fogem. O que é raro, eu sei. Não tenho outra forma de defesa bem sabes, tens-me amarrada e solta, como um pássaro que vive uma vida toda na mesma árvore. Tem paciência (eu sei que tens) e espera pela primavera. Serei tua como merecemos. Ou não, paciência.
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