Isto de ser secretária não é nada fácil. É o que tenho a dizer-vos
Gestoras é o que somos, na realidade.
Inicialmente colocam-nos um telefone nas mãos e dizem-nos para atendermos. Mostram-nos o fax, a máquina do café, enfim os gabinetes.
Lentamente (not) começamos a acumular as funções mais diversificadas. contas. folhas excel. organização de eventos. planificação de viagens (guias incluídos). traduções. esquemas organizacionais. projecções. arquivos. mais contas.
Ao fim de 6 anos, se gostam de ti (e tu deles) pedem-te para tratares das contas bancárias. surges como 3º preponente.
Mais tarde, confiam tanto em ti que nem sequer sentem a necessidade de ir às contas verificar.
Ficas "a responsável". És gestora, portanto.
Durante alguns anos senti-me renitente a auto-considerar-me como "a secretária". Secretária para mim não passava de uma mesa de escritório e não queria essa nomenclatura para o que eu fazia. Era administrativa, portanto. Alimentava ainda o sonho de prosseguir com a Área que me fez ir à universidade e tirar uma licenciatura [e uma pós-graduação rafeira].
Todavia, o ramo de estudos que gostas nem sempre está de mão dada com a oferta de trabalho. E acalentas. Ao fim de uns anos este esquema emocional troca-te as voltas todas . Passas a sentir-te poderosa e já nada te parará.
Já sentes orgulho em ser, não só a secretária-tipo doas anos oitenta (a que servia de objecto decorativo e dava status ao patrão) mas a que acumula a isto (modestamente, creiam-me)o poder do motor da empresa.
É nesse estado em que me encontro actualmente e tenho a dizer o seguinte:
- é bom sim senhor, mas as mulheres sofrem muito com a questão da gravidez
Se mudaria alguma coisa em relação a isto (da gravidez)? nem uma pena (só fazia valer o código de trabalho mais à séria)
(depois de serem mães as mulheres tornam-se ainda melhores gestoras)
Gestoras é o que somos, na realidade.
Inicialmente colocam-nos um telefone nas mãos e dizem-nos para atendermos. Mostram-nos o fax, a máquina do café, enfim os gabinetes.
Lentamente (not) começamos a acumular as funções mais diversificadas. contas. folhas excel. organização de eventos. planificação de viagens (guias incluídos). traduções. esquemas organizacionais. projecções. arquivos. mais contas.
Ao fim de 6 anos, se gostam de ti (e tu deles) pedem-te para tratares das contas bancárias. surges como 3º preponente.
Mais tarde, confiam tanto em ti que nem sequer sentem a necessidade de ir às contas verificar.
Ficas "a responsável". És gestora, portanto.
Durante alguns anos senti-me renitente a auto-considerar-me como "a secretária". Secretária para mim não passava de uma mesa de escritório e não queria essa nomenclatura para o que eu fazia. Era administrativa, portanto. Alimentava ainda o sonho de prosseguir com a Área que me fez ir à universidade e tirar uma licenciatura [e uma pós-graduação rafeira].
Todavia, o ramo de estudos que gostas nem sempre está de mão dada com a oferta de trabalho. E acalentas. Ao fim de uns anos este esquema emocional troca-te as voltas todas . Passas a sentir-te poderosa e já nada te parará.
Já sentes orgulho em ser, não só a secretária-tipo doas anos oitenta (a que servia de objecto decorativo e dava status ao patrão) mas a que acumula a isto (modestamente, creiam-me)o poder do motor da empresa.
É nesse estado em que me encontro actualmente e tenho a dizer o seguinte:
- é bom sim senhor, mas as mulheres sofrem muito com a questão da gravidez
Se mudaria alguma coisa em relação a isto (da gravidez)? nem uma pena (só fazia valer o código de trabalho mais à séria)
(depois de serem mães as mulheres tornam-se ainda melhores gestoras)
1 comentário:
Depois de serem mães as mulheres tornam-se melhores "tudo". :p
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