desde há uns 8 anos. sempre que eu vou com ela no carro em viagem, seja de uma saída de copos às tantas da manhã, ou de uma viagem para o algarve, porto, beja, coimbra, ela põe a música de gajas, cuja letra sabemos de cor do princípio ao fim, invariavelmente a meio da viagem e sem sequer pedir o meu consentimento. Sobe o volume e ficamos ali as duas a cantar, umas vezes felizes, outras tristes. Sempre juntas.
E sei que é por causa do David Bowie.
I'm unclean, a libertine
And every time you vent your spleen,
I seem to lose the power of speech,
You're slipping slowly from my reach.
You grow me like an evergreen,
You've never seen the lonely me at all
sabe-nos bem estes pequenos rituais.
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