blahblahblahblah

é natal e somos todos fofinhos, até para o motorista do autocarro temos um sorriso (quando habitualmente nem bom dia lhe dedicamos, mas os autocarros desejam um feliz natal tão grande que nem dá para ver bem qual o nº e o destino do mesmo e por isso a empatia) e somos sorridentes, damos moedinhas aos pobrezinhos (?), sorrimos com os dentes todos e a vida é boa e bonita nesta altura. Recebemos presentinhos (que escolhemos antecipadamente, claro, o que interessa é o nosso gosto) e quantos mais recebemos mais significa o quão importante somos no mundo e para alguns que o habitam. blah blah blah e isso faz de nós grandes pessoas, porque se recebemos em grande (não importa claro, a crise. quem é bom sempre recebe muito) significa que somos grandes e se somos grandes, pá, não há nada melhor na vida. A vida é isto, não é?

Para mim é isto que é viver, assim, em grande. O amor? Ah, o amor compra-se com isso, isso de sermos grandes. Amor e isso é tudo o mesmo, né?



Farta de histórias como malta que quer comprar um iphone para oferecer ao namorado em prestações, farta de garrafas de vinho expostas, prendas já desembrulhadas, prendas, jantares de natal e o caralhinho a sete.

Ok, a malta precisa de uma época para dizer o quanto gosta e de quem, compreendo. Não podem fazê-lo nos outros 360 dias do ano?

fuck christmas, baby, i love you (todo o ano)