ultimamente tenho mantido comunicações telefónicas com um tipo daqueles que se julga espertinho. O tipo liga-me (nº privado), não se identifica, começa logo por perguntar como estou e piadinhas praqui e piadinhas prali (como se fossemos amiguinhos ou sei lá eu) e depois pergunta (já é a 3ª vez que o faz): "sabe com quem está a falar?". E, fodasse, nunca acertei das 3 primeiras vezes que me ligou. E ele acha muita piada ao fato de eu o confundir com um cliente que tem a voz muito parecida.
À 4ª vez fui impiedosa: as piadas do costume (então não fez greve? e blá blá blá a fazer-se de espertinho), até que vem a fatídica pergunta: e sabe com quem está a falar?
Fui bruta como os animais e respondi: sei, estou a falar consigo. Sabe, eu costumava confundi-lo com um cliente, mas agora já percebi que o senhor é ligeiramente "sopinha de massa" e o cliente com que costumo confundi-lo não é.
Não imagino a cara, (o sorriso foi amarelo de certeza) mas não duvido que nunca mais se identifique logo no início, como as pessoas normais devem fazer em ambiente profissional.
À 4ª vez fui impiedosa: as piadas do costume (então não fez greve? e blá blá blá a fazer-se de espertinho), até que vem a fatídica pergunta: e sabe com quem está a falar?
Fui bruta como os animais e respondi: sei, estou a falar consigo. Sabe, eu costumava confundi-lo com um cliente, mas agora já percebi que o senhor é ligeiramente "sopinha de massa" e o cliente com que costumo confundi-lo não é.
Não imagino a cara, (o sorriso foi amarelo de certeza) mas não duvido que nunca mais se identifique logo no início, como as pessoas normais devem fazer em ambiente profissional.
