Nunca fui de massas. Nunca me identifiquei com grandes multidões, nunca quis fazer parte de um bolo. Aliás, sempre tive a sensação que os grupos não eram sistemas agradáveis para a minha personalidade. Não "tenho" um clube, não faço parte de qualquer associação de cariz politico-religioso. Sempre que me sinto fã de um grupo musical, nunca me senti uma fã como os outros, porque na realidade há sempre lá uns no meio que curtem é passar o concerto a fazerem moches, a darem pontapés uns nos outros e a empurrarem e nunca escolheria identificar-me com eles. A música nunca incita à violência, mesmo quando é violenta: o verdadeiro objectivo é a libertação da raivinha que temos cá dentro acumulada por pequenas minudências que vamos coleccionando dentro de nós.
Aldous Huxley, no "Regresso ao Admirável Mundo Novo" , sobre a temática da propaganda, menciona o que Hitler afirmava sobre as massas:
"(...)as massas são absolutamente desprazíveis. São incapazes de pensamento concentrado e desinteressadas de qualquer caso que ultrapasse a sua experiência directa. O seu comportamento é regulado, não pelo conhecimento e pela razão, mas por sensibilidades e impulsos inconscientes."
Custa-me sentir-me, ainda que por breves palavras, concordante com o Adolfo.
War is overdue
The time has come for you
To shoot your leaders down
Join forces underground
Lose control
In increasing pace
Wantonly waste
Intention erased
Whatever they say
These people are torn
Wild and bereft
Assassin is born (yeah)
Appose and disagree
Destroy Demonocracy
Lose control
In increasing pace
Wantonly waste
Intention erased
Whatever they say
These people are torn
Wild and bereft
Assassin is born (yeah)
não me perguntem como pus ali a cena da música. Não há vídeo oficial e andei a inventar
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