No metro o meu passatempo preferido é passar a viagem a olhar para os sapatos das pessoas. É engracado sentir o nosso processador cerebralizado a processar informação.
Encontro com frequência sapatos interessantes. Mas mais do que sapatos como adereços, o que me agrada sobretudo é tentar descodificar situações do dia a dia das personagens.
Podia focar-me noutro tipo de acessórios, como as malas, mas os homens raramente usam.
Agrada-me passar a viagem de olhos no chão.
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