há 12 anos fazia qualquer coisa por ti (e contigo). corria todas as ruas, esperava todas as horas pelo teu amor (ou o teu sorriso?)
engoli todos os sapos, atravessei estradas sem olhar para os carros, via-te e cegava, só existias tu.
era um amor onde cabia qualquer metáfora, todas as metáforas.
depois fizeste-me entender (da pior maneira) que o ser humano é capaz de qualquer tropelia.
morri durante 5 dias e quando renasci voltei a morrer mais uma semana. fui ao inferno de Dante e mesmo lá te procurava. o pedaço de ti em mim não se queria desprender por nada.
enlouqueci um pouco. até hoje foi a vez em que enlouqueci mais.
durante muito tempo imaginava encontros hipotéticos contigo, pedaços de filmes enleados em ficção e realidade (onde é que termina a realidade e começa a ficção? dizem que, se imaginarmos muito que determinada cena ocorreu de determinada maneira, isso torna-se real para nós).
12 anos de ti e nem uma história para contar. nunca te odiei. é impossível odiar uma pedra com olhos.
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