Hoje fui ao tribunal testemunhar e agride-me a expressão com que os juízes nos dispensam quando já não têm mais perguntas: "Pode ir à sua vida"
De facto, nada daquilo é a minha vida: mandarem-me para o piso errado, esperar meia hora, descer a confirmar o andar, voltar a esperar, chamarem-me para finalmente poder debitar acerca de algo que ocorreu há uma gaita de anos, insistirem com a minha fraca memória, apesar de terem todo o meu depoimento por escrito, e no fim dizerem-me que posso ir à minha vida, faz todo o sentido, de facto.
Sem comentários:
Enviar um comentário